O óbvio precisa ser dito


É você quem dá limites para as pessoas, é você quem ensina como pode ser tratado, é você que precisa expressar o que é importante e o que você não gosta. Tudo isso pode ser expressado com amorosidade e respeito pelo outro, talvez ele realmente não saiba como fazer isso, não é óbvio para ele, pelo simples fato dele ser diferente de você. O óbvio precisa ser dito sim, com empatia e aceitação com as limitações alheias.
Importante também que tudo isso seja dito no começo, ou na primeira vez que alguma coisa te desagradar. Não espere ficar insuportável para se manifestar, dificilmente você conseguirá manter a calma se esperar todos os seus limites serem ultrapassados.
Relacionamentos precisam ser construídos e lapidados sempre. Isso vale para relacionamento afetivo, com o chefe, com o pai, com a mãe, com os filhos, com os amigos… os princípios são sempre os mesmo.


Com amor, Ana Maciel

O peso do passado

Ressignificar o passado significa libertar-se das influências dele. Quando você não aceita o que aconteceu contigo, o futuro vira repetição. Por isso que a busca por entender o que aconteceu, procurando aceitar que foi o possível é tão importante. As memórias de dor só deixam de interferir no presente quando elas são aceitas, não quando não são lembradas, isso porque as memórias inconsciente não ficam inertes, elas continuam a influenciar nas decisões, até serem resolvidas. Até porque as decisões são muito mais inconscientes do que imaginamos, vivemos no “piloto automático” e nem prestamos atenção a essas influências. Refletir sobre isso e trazer para a consciência é essencial para conseguir mudar, só mudamos o que entendemos.


Com amor, Ana Maciel

O que você sente importa

Aquilo que você sente precisa ser aceito e entendido por você mesmo. Seus sentimentos não são bobagens, nem frescuras e muito menos são motivos de vergonha, eles são reais. E é muito importante você olhar para eles assim, com aceitação. Quando você rejeita, ignora e diminui o que sente, você dá poder para isso, por isso que quando você “explode” você não tem controle nenhum sobre aquilo. Quando isso acontece, é o resultado de todas as vezes anteriores que você ignorou o seu sentir.
O autoconhecimento é essencial, você conseguir entender o porquê daquele sentimento e como ele foi criado, é necessário para você conseguir ressignificar. Mas isso é um processo contínuo e que requer muita persistência. Não é de uma hora para outra que você se conhece, é necessário uma vida inteira. É uma construção diária.


Com amor, Ana Maciel

Você se conhece?

Quem é você? O que você gosta de fazer? Quais são os seus sonhos? Será que você realmente se conhece?
Quando você tem autoconhecimento e se aceita, você deixa de ser tão reativo, por saber diferenciar o que é seu do que não é. Como você se entende, fica muito mais fácil deixar com o outro o que lhe pertence e seguir somente com aquilo que é seu. O autoconhecimento lhe traz poder, e é um poder muito importante: o poder de escolha.
Quem não se conhece não entende porque se irrita com determinadas pessoas. Se não entende o porquê disso, não consegue resolver, logo vai continuar sendo inundado por raiva sempre que alguém com determinado perfil lhe irritar. Logo fica “escravo” de suas próprias emoções.
O autoconhecimento também traz a paz, porque com esse processo você conquista a compaixão por si, e quando você consegue aceitar a si mesmo, você aceita o mundo ao seu redor, e ele deixa de ser tão hostil e passa a ser muito agradável.


Com amor, Ana Maciel

A felicidade é uma construção

Qual é o sentido da vida? Será que realmente precisa haver tanto sofrimento? Eu acredito que não, e acredito ainda que o real propósito dela é ser feliz. Mas como encontrar a felicidade no meio do caos? Como ser feliz na essência, num mundo tão superficial? Talvez a resposta esteja exatamente aí, a verdade felicidade está nas profundezas de cada um.
Felicidade é algo muito subjetivo, cada pessoa interpreta ela de uma forma, o que não significa que o jeito do outro está errado, apenas pode ser diferente do seu. O que significa também que para ser feliz na essência é preciso o autoconhecimento, é necessário conhecer-se profundamente para entender o que significa felicidade para si mesmo. Podemos refletir ainda, que já que o autoconhecimento é uma construção, a felicidade também é uma busca constante, não é algo pronto, precisa ser lapidado constantemente.
O sentido da vida é ser feliz. Para ser feliz é preciso se conhecer. Para se conhecer é preciso se entender. E para se entender é preciso se aceitar. A verdade felicidade vem da autoaceitação.


Com amor, de uma escritora em construção,
Ana Maciel

Paz

A conquista da paz interior precisa ser construída. Ela começa com decisões importantes que precisam ser tomadas, como sair do julgamento e aceitar as pessoas como elas são. Quando se julga o outro, você alimenta dentro de você sentimentos contrários a criação da paz, para que ela exista é essencial aceitar que cada um é único e tem a sua própria maneira de pensar.
Para ter paz interior é preciso entender que as pessoas são muito diferentes entre si, cada uma é um universo e tem a sua própria verdade. Essa verdade foi construída ao longo da sua história e está muito enraizada, não é tão simples assim para mudar, isso somente acontece se a pessoa escolher, e você precisa aceitar isso para construir a sua paz.
Paz é uma construção constante, são decisões diárias em busca da aceitação do mundo como ele é.


Com amor, Ana Maciel

Serenar a mente

Serenar a mente é reconectar-se com a sua essência divina, é ouvir a sua própria intuição e é observar quem você é. Quando a mente está muito agitada é difícil fazer isso, ela está distraída demais nesse caso, com a correria da vida.
Silenciar uma mente barulhenta pode ser um trabalho árduo, mas você não é a sua mente, você é muito maior do que isso. Uma mente distraída não consegue entender os processos internos, está ocupada demais com excessos de passado, de futuro e de justificativas para deixar tudo como está.
A mente mente muito, porque uma das funções dela é a auto preservação, e já que sempre foi assim, ela entende que esse é o jeito certo. Cada vez que busca-se a mudança, por ela entender que é uma ameaça, os mecanismos de defesa entram em ação querendo sabotar a mudança.
Você é muito maior do que tudo isso. É você quem está no controle dessa “máquina super potente”, não o contrário.


Com amor, Ana Maciel

O mundo é mental

Desconstrua as crenças de que a vida precisa ser difícil, de que evoluir dói e que o sucesso exige sacrifícios. Todas essas “verdades absolutas” estão muito enraizadas e é muito comum viver baseado nisso. Mas será que precisa ser assim? Só se você acreditar. Eu prefiro acreditar que estamos aqui para construir uma vida leve e feliz, prefiro acreditar que o ser humano pode ser bom e que o futuro será muito melhor do que o hoje. Eu aprendi que o mundo é mental, que criamos a nossa realidade baseada naquilo que acreditamos, e que é possível ressignificar crenças disfuncionais.
A mente é tão poderosa que ela busca congruência com aquilo que ela acredita. Ou seja, ela busca se conectar com situações e pessoas que validam as suas crenças. E é assim que aquilo que você acredita torna-se realidade.


Com amor, Ana Maciel

Relacionamentos

Para você aceitar a imperfeição do outro, primeiro precisa aceitar a sua própria. Para você conseguir perdoar o outro, precisa perdoar-se primeiro. A forma como você trata-se é a mesma forma como você trata o outro.
Para evoluir precisamos dos relacionamentos, e é muito desafiador isso. O outro é um espelho, ele reflete aquilo que você rejeita em si próprio, mesmo que de forma inconsciente. Quando você se afasta de uma pessoa sem aprender o necessário, vem a vida e coloca outra similar no seu caminho. Não tem como fugir.
Através dos relacionamentos nossas sombras vem a tona, mesmo aquelas que escondemos até de nós próprios. Procure observar essas dinâmicas e invista a sua energia para melhorar a si mesmo, consequentemente você melhorará as suas relações.


Com amor, Ana Maciel.

Evoluir dói! Será?

O caminho da evolução precisa ser contínuo, porque ele é muito longo. É muito comum ouvir que evoluir dói, que é muito difícil,  e que exige sacrifícios, será mesmo que precisa ser assim? Nem sempre. A dor é gerada pelas nossas resistências, as barreiras que criamos ao longo da vida para a nossa proteção, é que nos fazem fugir da nossa própria cura. O que é muito comum.
Os conflitos, os desajustes e os vícios a mente já conhece, por mais que seja ruim, para a mente é “confortável ” seguir esse caminho. Quando decidimos fazer uma mudança, por mais que seja para o nosso melhor, é desconhecido para a mente, logo os mecanismos de defesa são acionados, gerando assim a autossabotagem. As resistências vêm da busca da mente em manter tudo como está, porque ela já está acostumada com isso.
Toda mudança exige esforço no começo por causa disso, quando temos persistência a nossa mente cria a hábito novo e aquilo vira o novo “normal”.
Com amor,  Ana Maciel